domingo, 11 de junho de 2017

Oficina: "A poesia de Guilherme de Almeida"

Na tarde da última quinta-feira, dia 1° de junho, aconteceu no colégio Guilherme de Almeida, em Santa Izabel do Oeste, a primeira oficina de poesia do Pibid de Letras da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, campus Realeza, do ano de 2017. A oficina teve início às 13:30 e término às 16:15.
Os acadêmicos da UFFS: Gabriel Fischer, Gilberto Gesser, Jéssica Rodoy, Nadiane Lotici e Ramunielly Bonatti, com o acompanhamento da supervisora Profa. Marizete Baldin, realizaram uma abordagem a respeito da obra do próprio Guilherme de Almeida, contextualizando os participantes a respeito do autor que dá nome a escola. 



A participação dos alunos se deu de maneira voluntária. Estes foram convidados a participarem a partir de vinhetas produzidas pelos bolsistas e reproduzidas na rádio da escola no período de 3 semanas anteriores a oficina. A rádio da escola funciona geralmente no período do intervalo para o lanche, nos três períodos.
As atividades da oficina abrangeram a análise de poemas do autor Guilherme de Almeida, como “Flor do Asfalto” e Haikaiss como “Infância” e “Cigarra”, bem como poemas que iam de encontro com a temática da oficina: os alunos enquanto participantes ativos da sociedade. 


Ao final da tarde, o poema “Retrato de uma princesa desconhecida”, de Sohia de Mello, foi analisado em conjunto entre os alunos, os bolsistas e a supervisora Marizete. De maneira oral, os participantes foram apontando o que entenderam do poema e como ele servia de exemplo para nós mesmos. O poema acabou por vir ao encontro das discussões realizadas durante toda a tarde, onde os alunos puderam perceber que o sentido de produção de um poema não é a explanação do sentimento do poeta, mas sim o de despertar aquele sentimento dentro do próprio leitor, trazendo determinados assuntos para refletir sobre a sua própria existência.



Por fim, os alunos foram convidados a continuarem participando das oficinas que serão realizadas ao decorrer do ano e que objetiva a partir de uma abordagem construtivista, produzir o conhecimento através dos próprios sujeitos – nesse caso os alunos -, que continuarão sendo estimulados a pensar e solucionar os problemas levantados pelos poemas, onde poderão não só conhecer a literatura, mas também esmiuçá-la.


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